A dor no joelho é uma das queixas mais comuns nos consultórios médicos. Ela pode surgir em qualquer idade — seja após uma atividade física intensa, um trauma direto ou, ainda, por conta do desgaste natural da articulação. Mas afinal, quando é o momento certo de procurar um ortopedista?
O joelho: uma articulação complexa
O joelho é uma das maiores e mais exigidas articulações do corpo humano. Ele conecta o fêmur (osso da coxa) à tíbia (osso da perna) e conta com estruturas importantes como ligamentos, meniscos e cartilagem. Por isso, qualquer lesão ou desequilíbrio pode causar dor, inchaço e limitação de movimentos.
Dor no joelho: sinais de alerta
Nem toda dor no joelho precisa de atendimento imediato. No entanto, alguns sinais indicam que é hora de procurar um ortopedista:
- Dor persistente por mais de uma semana;
- Inchaço, vermelhidão ou calor local;
- Estalos, travamentos ou falseios ao andar;
- Dificuldade para apoiar o peso do corpo sobre o joelho;
- Histórico de trauma recente (queda, torção, impacto);
- Limitação de movimentos, como dificuldade para esticar ou dobrar o joelho;
- Dor que piora à noite ou ao repouso.
Em resumo, se o incômodo interfere nas suas atividades do dia a dia, não ignore.
As causas mais comuns de dor no joelho
As dores no joelho podem ter várias causas. Entre as mais frequentes, destacam-se:
- Lesões esportivas, como rompimento de ligamentos ou lesão de menisco;
- Condromalácia patelar, um desgaste da cartilagem atrás da patela;
- Artrose, que é o desgaste progressivo da articulação;
- Tendinites e bursites, especialmente em pessoas que fazem movimentos repetitivos;
- Problemas de alinhamento ou sobrepeso, que aumentam a sobrecarga sobre a articulação.
Além disso, hábitos como sedentarismo ou postura inadequada também contribuem.
O que o ortopedista pode fazer?
O ortopedista é o médico especializado no sistema musculoesquelético. Ele pode solicitar exames de imagem, como raio-X ou ressonância magnética, para avaliar melhor a origem da dor. A partir disso, ele define o tratamento mais adequado, que pode incluir:
- Uso de medicamentos;
- Sessões de fisioterapia;
- Infiltrações articulares;
- Órteses para estabilização;
- E, em casos mais graves, cirurgia.
Portanto, quanto antes você buscar ajuda, maiores as chances de um tratamento eficaz e menos invasivo.
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